Conheça as diferentes frentes da telemedicina no pós-pandemia e veja porque essa prática é essencial na atualidade
É uma realidade: a telemedicina no pós-pandemia continua sendo implementada em larga escala e amplamente utilizada pelos brasileiros.
A telemedicina é um processo avançado de monitoramento de pacientes, análise de resultados de exames e troca de informações médicas.
Como os exames são entregues digitalmente, a avaliação acontece da mesma maneira. Dessa forma, a medicina tradicional recebe um importante apoio da tecnologia.
Mesmo sendo utilizada no mundo todo, sempre de forma segura e legalizada, a telemedicina se popularizou por aqui durante a pandemia de Covid-19.
Continue a leitura e saiba como vem funcionando a telemedicina no pós-pandemia e descubra como ela é essencial na atualidade.
Por que a telemedicina é essencial atualmente?
A telemedicina é uma modalidade voltada para os atendimentos médicos realizados à distância. Nela, profissionais de diversas modalidades realizam teleconsultas, telediagnósticos e teleassistências.
Para que um desses procedimentos seja feito, basta que o paciente tenha acesso à internet. Ele não precisa sair de casa, nem aguardar horas em uma sala de espera no hospital ou consultório.
Além disso, é importante destacar que a telemedicina garante a prevenção em qualquer lugar. Isso é fundamental para pessoas acamadas, em viagem ou que moram em regiões cujo acesso a certas especialidades é mais restrito.
Há cidades em nosso país que recebem especialistas, como cardiologistas e dermatologistas, apenas uma vez ao mês. Com a telemedicina, quem precisa deles pode se consultar sem essa espera pelo retorno.
Quais as frentes da telemedicina no pós-pandemia?
A telemedicina no pós-pandemia vem funcionando em diferentes frentes.
Na teleassistência, o foco da comunicação é o paciente e seu bem-estar. Trata-se de um tipo de monitoramento, por um médico ou outro profissional de saúde, em seu próprio domicílio ou em um centro de saúde local.
Já a teleconsulta pode ser feita entre médico e paciente ou apenas entre médicos, quando, por exemplo, um clínico-geral busca assistência de um especialista.
A teleducação é outra modalidade da telemedicina no pós-pandemia. Nela, o foco é a atualização de profissionais que estão distantes dos grandes centros.
E a emissão de laudos à distância promove a realização de diagnósticos. Além disso, a telemedicina pode ser utilizada para:
- cirurgia robótica;
- informação de resultados de exames laboratoriais e de imagens;
- consulta e troca de informações entre instituições de saúde;
- assistência a pacientes crônicos, idosos e gestantes de alto risco;
- discussão de casos clínicos.
Digitalizar é o caminho. Canadá dá o exemplo
Esse processo de digitalização da medicina é um caminho sem volta, pois a exemplo de outros setores de nossas vidas, como trabalho, negócios e educação, a saúde também está usufruindo dos benefícios da tecnologia.
Um excelente exemplo a ser seguido, nesse sentido, é o Canadá. O governo desse país criou, no ano 2000, uma agência para acelerar a criação de ferramentas que modernizem a saúde.
Os investimentos não pararam, desde então. 33% das visitas entre janeiro de 2021 e março de 2022 foram virtuais. E somente em 2021, 93% dos médicos de atenção primária usavam os registros digitais dos pacientes.
O Brasil segue esse caminho para ampliar o alcance dos atendimentos médicos por meio de tecnologias baseadas em informação e infraestrutura.
A telemedicina é uma ferramenta da medicina, pois oferece comodidade e praticidade no atendimento dos pacientes.